LOOP traz a dança para o palco online do Cineteatro António Lamoso em Santa Maria da Feira
Criado em 2017, LOOP nasce como festival pioneiro em Portugal a centrar o palco nas danças street e club (muitas vezes referidas como danças urbanas). A sua missão é dar oportunidade a coreógrafos emergentes de experimentar ideias, desenvolver pesquisas e expor criações através de vocabulários como o Breaking, Hip Hop, House, Locking, Popping, entre outros, numa abordagem pura ou cruzada com outras expressões artísticas contemporâneas.
Em 2020 o festival coloca os holofotes sobre o diálogo, a comunidade e a dança criada no momento — freestyle. O evento expande-se com momentos de reflexão e aprendizagem através da reprodução de um documentário, workshops e talks, pontuado por uma noite de LOOP Stage com apresentação do solo “ÁGUA” de Chey Jurado (ES) seguido da MY OWN LOOP JAM — uma explosão de improvisação ao vivo de música e dança para todos os que não quiserem perder a 4ª edição do evento.
O evento, que acontece nos dias 6, 7 e 8 de Novembro desde Santa Maria da Feira, abraça a nova realidade e reformula-se por completo, apresentando-se inteiramente em formato digital. Resiliente, tal como as danças que recebe no seu palco, mantém como foco preservar a qualidade e diversidade artística, incentiva a proximidade humana e relembra em ação a importância da Arte e da Cultura em tempos de distanciamento.
Desta vez, LOOP une diferentes geografias numa plataforma só e permite que qualquer pessoa possa participar e assistir ao Festival.
LOOP traz a dança para o palco online do Cineteatro António Lamoso em Santa Maria da Feira
Criado em 2017, LOOP nasce como festival pioneiro em Portugal a centrar o palco nas danças street e club (muitas vezes referidas como danças urbanas). A sua missão é dar oportunidade à experimentação de ideias, pesquisas e exposição de criações através do Breaking, Hip Hop, House, Locking, Popping, entre outros, numa abordagem pura ou cruzada com outras expressões artísticas contemporâneas.
Em 2020 o festival centra-se no diálogo, na comunidade e na dança criada no momento — freestyle. O evento expande-se com a reprodução de um documentário, workshops e talks, pontuado por uma noite de LOOP Stage com apresentação do solo “ÁGUA” de Chey Jurado (ES) seguido da MY OWN LOOP JAM.
De 6 a 8 de Novembro desde Santa Maria da Feira, o evento abraça a nova realidade e reformula-se por completo, apresentando-se 100% em formato digital. Desta vez, LOOP une diferentes geografias numa plataforma só e permite que qualquer pessoa possa participar e assistir ao Festival.
Exploração de Grooves e conceitos em Popping
Ferramentas para conceitos e expressões aplicados em Hip Hop e Waacking
Grooves e Flow Expansion e Ritmos em Footwork
Cintia, começou o seu percurso na Guiana Francesa aos 16 anos e especializou-se em Popping. Vive em Paris desde 2005 onde começou a trabalhar com diferentes companhias de dança profissional tais como Norma Claire, A part être, Par terre, Cie Kilai. Cintia é intérprete e Coreógrafa, co-fundadora do coletivo Bandidas.
É uma das bailarinas convidadas a dançar ao vivo no segmento MY OWN LOOP JAM e vai estar contigo a trabalhar e partilhar ferramentas específicas nestas duas sessões formativas.
Bailarina, Professora e organizadora de eventos, com background em HipHop e Waacking, o seu percurso decorre desde participar como Coreógrafa no da televisão Espanhola "Fama a Bailar" até vencer batalhas na categoría de freestyle na Red Bull Bc One Spain, All Styles em Oakland, como também bailarina para cantores como Nathy Peluso (Primavera Sound) e Agoney (Madrid).
É uma das bailarinas convidadas a dançar ao vivo no segmento MY OWN LOOP JAM e vai estar contigo a trabalhar e partilhar ferramentas específicas nestas duas sessões formativas.
Com uma energia humana, contagiante e muito singular, Tamara é internacionalmente conhecida e reconhecida pelo seu House e Waacking. Num percurso rico em formação, partilha e competição, onde se destaca a colaboração com Faro Urbano (ES) e com Ladies of Hip Hop (NY), é uma bailarina com muita curiosidade na exploração de movimento.
A sua dança é caracterizada normalmente pela fluidez e groove, com força na expressão do flow, na sua suavidade através do corpo e na experiência de sensações internas intensas. Interessa-se em procurar possibilidades na arquitetura do corpo e acredita que a expressão individual é uma forma de nos reconhecermos uns nos outros. É uma das bailarinas convidadas a dançar ao vivo no segmento MY OWN LOOP JAM e dá-nos o prazer de partilhar a sua presença e conhecimento em duas sessões com focos distintos.
20h15 - 21h00
STOPA abertura do festival é por norma o momento em que nos vemos, cumprimentamos e interagimos criando ligações, ainda que breves, e lançando um ponto de entrada para todos os segmentos que temos pela frente, juntos. Porque em tempos de distanciamento queremos estar perto e ser humanos, porque perante tantos ecrãs e tanto digital, queremos manter-nos conscientes que do outro lado do ecrã estão outros como nós, seja a assistir, a dançar, a cantar ou a operar plataformas para que este LOOP seja uma experiência única e próxima para cada um de nós. Junta-te a este segmento para te vermos e sabermos que estás aí — vamos?
Um segmento que abre possibilidades de acesso a informação sólida e fundamentada e que se salienta na discussão crítica. Propõe-se a exibição de vídeos ou filmes direta ou indiretamente relacionados com a Arte, Cultura e as Danças Street e Club, trazendo a cada edição, um documentário e um realizador ou historiador de cada vez.
Após a visualização do documentário será promovida uma conversa de 30 minutos entre os participantes do público.
Um espaço para expor reflexões, visões ou mensagens de convidados que procuram acima de tudo desafiar a pessoa a criar a sua narrativa sem interrupções e a, posteriormente, integrar-se num debate que culmina com perguntas do público. Nesta edição alinhamos três caminhos e três pessoas com uma peculiaridade muito própria que agarram temas estruturantes e atuais no âmbito das danças que celebramos.
Após o primeiro contato com o mundo do Hip Hop em 1997 ficou para sempre ligado à cultura, com a dança como a sua grande paixão. Partilha a sua arte de forma integral: dá aulas, participa em concursos nacionais e internacionais como bailarino e como júri, faz espetáculos de diferentes vertentes e, acima de tudo, está muito ligado à música dentro da cultura. Presença em concertos e vídeos de artistas como Mundo Segundo, Sam the Kid, Capicua, Marcelo D2, Dealema e Mind da Gap.
No presente ano esteve “à conversa com…” pelo menos 100 pessoas da Cultura Hip Hop criando uma base de informação para todos nós e muitos diálogos importantes para escutar e refletir. Bboy Aiam, como é conhecido por muitos, é também orientador do Projeto Social Breaking Porto e não consegue, não consegue mesmo, viver sem esta Arte.
Portuguesa e filha de pais angolanos, Lúcia começou a dançar na Capoeira dando os seus primeiros passos dentro da cultura Hip Hop com as ButterflieSoulFlow. A decisão de agarrar profissionalmente a dança, levou-a a Paris onde se formou ampliando o seu conhecimento no Centre des Arts Vivants. Em paralelo estudou estilos urbanos com foco em Breaking e House. Participou ativamente em competições, projetos e formações e, onde quer que esteja, Lúcia é um elemento cuidador, presente e altamente dinamizador da sua comunidade.
Desenvolveu interesse pelo trabalho de fusão de estilos e o trabalho de palco, integrando companhias como A Part Etre, DYPTIK, Orchidaceae e Ella Mesma Company.
A (re)descoberta da conexão entre a Capoeira, a cultura africana e as danças urbanas, levou Lúcia a procurar as suas raízes na Bahia, na cidade mágica de Salvador, Brasil, berço da Capoeira e da cultura Afro-Brasileira. Juntamente com Jorge Ciprianno fez nascer a Agadá Companhia de Dança Afro Contemporânea e, com Dougie Knight, criou a My Own Style Jam.
António Brito Guterres é membro do DIN MIA’CET – Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território, grupo em que faz investigação. Pós-graduado e doutorado em Estudos Urbanos, escreveu a sua tese durante a licenciatura em Serviço Social, sobre os impactos sociais e culturais das políticas de realojamento.
Lado a lado com o trabalho académico, António está envolvido em inúmeros projetos de desenvolvimento territorial (em especial na Área Metropolitana de Lisboa) que lhe permitem ter uma visão pessoal da realidade do território. Foi chefe de projeto da Iniciativa Bairros Críticos – Operação Vale da Amoreira e coordenador do Centro de Experimentação Artística deste mesmo bairro. Presentemente, colabora com a Fundação Aga Khan Portugal, que promove o desenvolvimento social, e está envolvido na criação de uma série de ficção sobre a diversidade de quotidianos e imaginários da Área Metropolitana de Lisboa.
É autor do Programa Cidade Invisível da Antena 1 e RDP África e vem-nos dar uma perspetiva de terreno sobre a relação intrínseca entre o corpo e a cidade.
Segmento dedicado para apresentações em palco, com duração aproximada de 20 minutos, seja de trabalhos já existentes seja de peças que estreiam em LOOP.
Desta vez, abraçando o desafio que a realidade atual nos impõe, desafiamos Chey Jurado que diretamente de Granada irá apresentar “ÁGUA”, um trabalho a solo numa peça imprevisível que envolve o intérprete numa regressão até múltiplos estados e sensações.
Baseado em Granada, com background em bboying, popping e locking, Chey é considerado um dos maiores representantes de Espanha no panorama internacional sendo quatro vezes vencedor de Red Bull Bc One Spain e também na Juste Debout na categoria “Experimental”.
O seu percurso no palco, viaja entre criações com companhias como La Veronal, Roberto Olivan, Cía Elias Aguirre, Rojas & Rodriguez e Perfordance.
Com base na "LOOP JAM", espaço de dança que aconteceu em todas as edições do festival, demos a mão ao projecto “MY OWN STYLE” originado por Lúcia Afonso e Dougie Knight, e criamos em conjunto o conceito “MY OWN LOOP JAM”.
Neste espaço é proposto um lugar de improvisação e criação no momento, composto por 6 bailarinos convidados de diferentes estilos, portugueses e internacionais, de forma a trazer outras referências à comunidade nacional e a estabelecer ligações além fronteiras, em especial na época que vivemos. Contaremos também com a presença de Sol de Luanda, a nossa Host e música, que terá um papel fundamental pela utilização da sua Voz.
Na construção musical, que acontece especificamente para esta noite e estes bailarinos, faz parte também o projeto Best Served Chill, com um Deejay a construir sonoridades ao vivo e com mais um MC que, através de spoken word, trará um forte componente da cultura Hip Hop ao palco online do Festival LOOP.
Um espaço para finalizar, para batermos todas as palmas que quisermos, para agradecermos a todos os que quisermos agradecer e para partilharmos como foi esta experiência para cada um.
Plataformas VIMEO, ZOOM e LIVE STREAMING
Máximo entre 25 e 100 participantes
Gratuito sujeito a inscrição aqui.
6, 7 e 8 de Novembro de 2020 (horários expostos: Lisboa - Western Europe Time Zone)
Plataforma ZOOM
Máximo 15 participantes
Para estudantes e bailarinos de dança
Cada workshop é composto por duas partes diferentes
3 workshops (9h, 6 sessões): 40€
1 workshop (3h, 2 sessões) : 25€
Inscrições loop.festportugal@gmail.com
6, 7 e 8 de Novembro de 2020 (horários expostos: Lisboa - Western Europe Time Zone)