Re=Iniciar | Imagem Nua
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Re=Iniciar | Imagem Nua
x02 nov 2022 | 21h30

“Imagem Nua” é um olhar sobre o corpo humano como matéria desantropomorfizada, um despir consecutivo da pele dos corpos, que a cada camada se mostram menos escurecidos e mais pigmentados. Partindo das imagens dos corpos globulares dos amantes da antiguidade grega e das imagens de penumbra de Tanizaki, surgem corpos de transformação, conflito, fragmentação e assimilação, identidades mutáveis que se atraem e repelem a cada movimento que executam. A IMAGEM NUA dos corpos é a consciência da sua materialidade e essência, um despir progressivo numa paisagem de (re)modelação do corpo pelo corpo. 

Biografias:
BANQUETE – Associação de Investigação e Criação em Artes Performativas é uma associação cultural sem fins lucrativos que dedica a sua atividade à criação e investigação em artes. Desenvolve um trabalho individual e colaborativo de investigação na prática das artes performativas, onde o encontro de diferentes disciplinas artísticas e de formas de conhecimento é prioritário. A sua atividade concentra-se na investigação pelo pensamento, pela experimentação e pela materialização de três áreas artísticas: a dança, a performance e a música.

Júlio Cerdeira é intérprete e criador nas áreas da dança, da performance e do transdisciplinar. Em 2015, formou- se em Teatro pela Universidade do Minho e recentemente concluiu os seus estudos de investigação em artes no Mestrado em Artes Cénicas da ESMAE, especialização em Direção Artística e Interpretação (Dança Contemporânea). Como intérprete, trabalhou e colaborou com: Né Barros, Rogério Nuno Costa, Susano Otero, Elisabete Magalhães, Festival DDD, Family Film Project, P.Porto Fórum e Zet Gallery.

Pedro Abreu concluiu a Licenciatura em Produção e Design de Luz e Som na ESMAE, envolvendo-se depois em projetos de teatro, música, instalação e iluminação arquitetural. Faz parte de um coletivo que desenvolve desenhos de luz para fachadas e jardins emblemáticos do Porto e, ao mesmo tempo, tem realizado trabalhos técnicos e criativos na área da iluminação teatral, trabalhando com Diogo Freitas, Filipe Gouveia e o Ballet Contemporâneo do Norte.

Rúben Borges é compositor de peças apresentadas no Festival DDD, nos Encontros Nova Música em Vila do Conde, no Festival Aveiro Síntese e no Festival Música Viva 2018, o Insustentável do Ser!. Em 2018, foi artista residente na Estalagem da Ponta do Sol Contemporary Music and Electronic Residency na Madeira. Em 2019, concluiu a Licenciatura em Composição da ESMAE, e em 2021 o Mestrado em Teoria Musical e Composição na Koninklijk Conservatorium Antwerpen (https://www.rubenborges.net/).

Joana Martins é intérprete e criadora de teatro, e docente de expressão dramática. É licenciada em Teatro e Artes Performativas pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e mestre em Teatro – especialização em Encenação e Interpretação – pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, onde desenvolveu o seu projeto de investigação “La Petite Mort”, uma cocriação com Diogo Freitas, sobre o silêncio como material cénico. Trabalhou com encenadores e criadores como Graeme Pulleyn, Filipe Crawford, Marcantónio del Carlo, Diogo Freitas, Filipe Gouveia e Joana Pupo.

Ficha técnica:
Coreografia: Júlio Cerdeira
Assistência Coreográfica: Joana Martins
Interpretação: Dinis Duarte e Júlio Cerdeira
Música: Rúben Borges
Luz: Pedro Abreu
Figurinos: Ana Catarina Pereira e Silva
Produção: Ruana Carolina

Agradecimentos: Backstage – Escola de Dança e Artes Performativas, Cláudia Marisa
Parceiro Institucional: Ballet Contemporâneo do Norte – BCN, República Portuguesa – Ministério da Cultura, Gnration